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Dia do Pantanal

Publicado dia 12/11/2024 às 14h04min
O Pantanal, considerado pela Unesco como Patrimônio Natural e Reserva da Biosfera Mundial

12 de novembro é o 317º dia do ano no calendário gregoriano . Hoje é terça-feira, estamos na 46ª semana de 2024, é primavera, 3º milênio, século XXI. Faltam 49 para acabar o ano. Estamos na fase da lua crescente. Quem nasce em 12 de novembro é do signo de escorpião.

No dia 12 de novembro, celebramos o Dia do Pantanal, em memória do ambientalista Francisco Anselmo de Barros, importante para as questões ambientais pantaneiras.
O Pantanal, considerado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Patrimônio Natural e Reserva da Biosfera Mundial, é um dos menores biomas do Brasil, localizado na Bacia do Alto Paraguai, na região Centro-Oeste do país, no sul do Mato Grosso e no noroeste do Mato Grosso do Sul; e ocupa, aproximadamente, 2% do território do país. Também está presente no Paraguai e na Bolívia. Nesses países, o Pantanal recebe o nome de Chaco.

Esse bioma chega a 220 mil km², sendo que 120 mil km² estão no Brasil. É uma região de encontro com outros biomas, podendo surgir em áreas de Cerrado, Caatinga e florestas tropicais. Por isso, a paisagem pantaneira é bem diversificada, contendo árvores de médio e grande porte, típicas da Amazônia, e, também, árvores tortuosas, de baixo e médio porte, comuns no Cerrado. Sua principal característica é a planície inundada, que possui uma vegetação típica, como os vegetais aquáticos aguapé, erva-de-santa-luzia, utriculária e cabomba, muitos deles utilizados para fins medicinais. O Pantanal tem um clima com duas estações bem definidas: o verão chuvoso e o inverno seco. Está localizado numa área circundada por planaltos, que chegam a 700 metros de altitude, elevação ao redor do bioma, que é responsável pelas nascentes dos vários rios pantaneiros. Porém, o Pantanal possui altitudes que não ultrapassam 120 metros. Por isso, mais de 80% do bioma fica alagado no verão, época de chuvas fortes. Nesse período, cerca de 180 milhões de litros d’água atingem a planície do bioma, se acumulando e formando as famosas áreas inundadas: pântanos, brejos, lagoas e baías, que se interligam aos rios. O Pantanal é a maior planície inundada do mundo! Incrível, não é mesmo? E o ciclo das águas permite a renovação da fauna e da flora da região.
O Pantanal é rico em biodiversidade, sendo o abrigo de boa parte da fauna brasileira. Como esse bioma tem influência de três grandes biomas brasileiros: Floresta Amazônica, Cerrado e Mata Atlântica, além de ter áreas com resquícios da Caatinga, o Pantanal possui: 132 (cento e trinta e duas) espécies de mamíferos, como a anta, a capivara, o veado, a majestosa onça-pintada, o morcego; 85 (oitenta e cinco) espécies de répteis, como jacarés e cobras (no Pantanal, podemos encontrar a lendária sucuri, que pode medir até nove metros de comprimento!); 463 (quatrocentas e sessenta e três) espécies de aves, como o tucano, a arara, o tuiuiú (ave símbolo do Pantanal), o carão; 35 (trinta e cinco) espécies de anfíbios, como a rã verde; 263 (duzentas e sessenta e três) espécies de peixes, como o pacu, o pintado, o bagre, a traíra, o dourado, o piau e o jaú.

Infelizmente, a fauna do Pantanal sofre os impactos da caça e da pesca predatórias e ilegais, e muitas espécies estão ameaçadas de extinção. A caça e a pesca ilegais prejudicam a cadeia alimentar da região, gerando um grave desequilíbrio ecológico, que interfere na reprodução de espécies e na preservação dos recursos naturais.
O turismo e as atividades pesqueiras movimentam a economia pantaneira. Além disso, a pecuária bovina, principalmente no estado do Mato Grosso, e o cultivo da soja, atividades que têm gerado problemas para todo o ecossistema pantaneiro. A pecuária tem provocado o assoreamento de rios, devido à retirada de parte das matas para a inserção de pastagens. Outro problema ocorre devido à monocultura de soja, que utiliza uma alta quantidade de agrotóxicos, pesticidas e fertilizantes químicos, os quais degradam o solo e contaminam as águas. Além disso, o Pantanal sofre com queimadas criminosas. As queimadas e o desmatamento são práticas interligadas, pois costuma-se realizar o desmatamento de áreas para a formação de pastagens, e as queimadas para preparar o solo para formação de pasto. Essas práticas criminosas geram, além de grande perda de biodiversidade vegetal e animal, consequências nocivas à saúde humana.
A valorização da cultura tradicional do homem pantaneiro e o manejo sustentável da criação de gado, que respeita as dinâmicas naturais da região, são uma alternativa de modelo econômico sustentável, no Pantanal.

Além disso, nos planaltos do Pantanal, existe a exploração (garimpo) de minérios, como ouro e diamantes, prática que contamina os rios e o solo com o mercúrio utilizado, o que pode provocar, também, a contaminação de animais e pessoas que ali vivem.
O Pantanal é um bioma com um gigantesco reservatório de água doce. Por ser a maior área úmida continental do planeta, é fundamental para o suprimento hídrico, a estabilização do clima e a conservação do solo. Além disso, o Pantanal é o abrigo de diversas espécies animais e vegetais. Por isso, é fundamental que políticas públicas e projetos ambientais sejam implementados, para garantir a preservação do bioma e o seu uso sustentável.

Fonte: Cara da WEB via Calendarr/Wikipédia/SEMIL - SP

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