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RS vai construir quatro cidades provisórias

Publicado dia 17/05/2024 às 13h27min | Atualizado dia 17/05/2024 às 14h17min
A iniciativa vai ter o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM), ligada à ONU, que tem escritório em Porto Alegre.

Para acolher as vítimas das enchentes, o governo do Rio Grande do Sul pretende construir quatro cidades provisórias. O vice-governador Gabriel Souza (MDB) afirmou ontem que os locais estudados estão em Porto Alegre, Guaíba, Canoas e São Leopoldo. “Teremos espaço para crianças e pets. Lavanderia coletiva. Cozinha comunitária. Dormitórios e banheiros. Isso nesse período em que as pessoas necessitarão desse apoio”, afirmou. Ainda hoje, segundo Souza, a descrição das estruturas deve ser apresentada para avançar nas contratações. “É como se fosse uma estrutura de eventos com qualificação para albergar pessoas.” O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), estima em 15 mil os desabrigados na cidade. No estado, são 80 mil. O objetivo é poder alocar 65% das pessoas que estão sem moradia nessas provisórias. A iniciativa vai ter o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM), ligada à ONU, que tem escritório em Porto Alegre. Ao menos 303 mil imóveis residenciais e 801 estabelecimentos de saúde em 123 cidades foram atingidos pela cheia, indicam dados do IBGE e da UFRGS. 

O número de desalojados no estado  passou ontem dos 540 mil, segundo levantamento da Defesa Civil. O total de pessoas que tiveram de deixar suas casas em razão das chuvas supera o de habitantes de 5.532 cidades brasileiras, de acordo com dados do Censo Demográfico 2022, do IBGE. Apenas 38 dos 5.570 municípios do país têm mais moradores do que o total de pessoas que saíram de casa por conta da tragédia. 

O estado vai começar a ajudar  financeiramente as vítimas. O programa Volta por Cima, que existe desde as enchentes de 2023, paga R$ 2,5 mil por família desabrigada, enquanto o SOS Enchentes destina R$ 2 mil ao mesmo público, com recursos das doações via PIX. Os pagamentos começam hoje e devem alcançar 40 mil famílias. Já o auxílio de R$ 5,1 mil prometido pelo governo federal ainda não tem data de repasse. )

Pela primeira vez desde segunda-feira, o nível do Guaíba em Porto Alegre ficou abaixo de 5m, chegando a 4,86m na tarde de ontem, mas ainda acima da cota de inundação, de 3m. Conforme a água baixa, sujeira e animais, como ratos, baratas e peixes mortos, estão emergindo. O aeroporto Salgado Filho e a estação rodoviária seguem inundados.

Com a interdição do aeroporto   e de estradas, a Serra Gaúcha, que não foi diretamente afetada pela enchente, prepara-se para uma temporada ruim no turismo. “Acreditamos que os prejuízos devem chegar perto de R$ 550 milhões até julho, caso o aeroporto Salgado Filho não volte a operar”, diz Cláudio Souza, presidente do Sindicato do Turismo da Serra Gaúcha. 

No sul do estado, a preocupação   é com o aumento do volume da Lagoa dos Patos, que subiu 30 centímetros em 48 horas, a 2,80m, mesma marca das cheias históricas de 1941. 

A rede de mentiras que se formou não atinge apenas o presidente, o governador, a imprensa, mas os gaúchos que estão na linha de frente da desgraça. Confira a opinião de Mariliz Pereira Jorge no De Tédio a Gente Não Morre.

Confira clicando agora no link abaixo: 

https://www.canalmeio.com.br/2024/05/16/o-bolsonarismo-contra-os-gauchos/?utm_source=meio&utm_medium=email

Fonte: Cara da WEB via Folha/Zero Hora/Meio/Terra/CNNBRasil/GZH/G1/Globo/UOL

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