Notícia | CaradaWeb - Dia das crianças

Plantão
É Hoje!

Dia das crianças

Publicado dia 12/10/2022 às 12h29min
No dia 12 de outubro se comemora o dia da criança

12 de setembro é o 285.º dia do ano no calendário gregoriano (286.º em anos bissextos).  Hoje  quarta-feira, estamos na 41ª semana de 2022, é primavera, 3º milênio século XXI.Faltam 80 dias para acabar o ano.

 Dia das Crianças

Esta data celebra os direitos das crianças e adolescentes, ajudando a conscientizar as pessoas (os pais, em especial) sobre os cuidados necessários durante esta fase da vida.

O Dia das Crianças coincide com o dia de Nossa Senhora de Aparecida, que é feriado no país. Tradicionalmente, os adultos costumam oferecer presentes ou proporcionar atividades especiais e de entretenimento aos mais jovens para comemorar esta data.

Origem do Dia das Crianças

A proposta para a criação desta data é de autoria do deputado federal fluminense Galdino do Valle Filho.

Após a sua aprovação, surgiu o Decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924, que oficializou o dia 12 de outubro como o Dia das Crianças.

No entanto, o dia ganhou maior popularidade a partir de 1960. Nesse ano, a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção com a Johnson & Johnson, e criou a "Semana do Bebê Robusto" a fim de aumentarem suas vendas.

A partir deste momento, a data passou a ser marcada pela oferta de presentes às crianças, principalmente brinquedos.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Universal da Criança é celebrado em 20 de novembro, porque esse dia recorda a aprovação da Declaração dos Direitos da Criança, nesta mesma data, no ano de 1959.

Estes são os princípios da Declaração:

  • As crianças, sem distinção ou discriminação, devem ter todos os seus direitos garantidos;
  • Deve-se proporcionar às crianças proteção social e oportunidades que lhes auxiliem no desenvolvimento;
  • É direito da criança receber um nome e nacionalidade;
  • Tanto a criança quanto a mãe devem receber cuidados pré e pós-natais;
  • Crianças com necessidades especiais terão direito a tratamento, educação e cuidados necessários;
  • A criança deve receber amor e compreensão para o desenvolvimento de sua personalidade;
  • Direito à educação para capacitação, sendo gratuita, pelo menos, nos anos iniciais;
  • Crianças devem ser os primeiros indivíduos a receber socorro;
  • Garantia de proteção em situações de negligência, crueldade e exploração;
  • Proteção em situações de discriminação, seja por raça, religião ou de outra natureza.

Em alguns países, como Portugal, por exemplo, as crianças são homenageadas em 1º de junho, data conhecida como Dia Internacional da Criança.

O que é ser criança hoje e ao longo da história

A infância nem sempre recebeu tanta importância quanto hoje. Ser criança no século 21 significa ter uma série de direitos como educação, saúde, nutrição e o fundamental direito à vida.

A infância nem sempre recebeu tanta importância quanto hoje. Ser criança no século 21 significa ter uma série de direitos como educação, saúde, nutrição e o fundamental direito à vida.

Mas séculos antes, durante a Idade Média, a criança não recebia o mesmo tratamento. As taxas de mortalidade após o nascimento eram altíssimas pela falta de preparo para lidar com o parto e os primeiros cuidados. Portanto, era comum que as famílias pouco se apegassem ao pequeno, que poderia sobreviver poucos meses. Além disso, a criança era encarada como um membro da família que deveria ajudar nas tarefas tanto quanto os mais velhos. Ainda durante o século 19, o menor de idade poderia enfrentar longas jornadas de trabalho e muitas vezes não frequentava a escola.

Hoje, principalmente nos países subdesenvolvidos, o poder público ainda não consegue garantir que todas as crianças concluam os estudos e fiquem livres do trabalho infantil, proibido no Brasil. Mas os olhares estão voltados para a valorização da infância e para a sua importância dentro da sociedade.

SER CRIANÇA AO LONGO DA HISTÓRIA

Toda criança é sempre criança em qualquer lugar do mundo ou em qualquer período histórico. O que varia são as atitudes dos adultos em relação a ela.

Durante a história antiga, a criança era submetida à autoridade do pai. Na educação grega e romana, a família era a responsável por educar os pequenos, considerados inoperantes e incapazes de ter qualquer autonomia.  Posteriormente, já na Idade Média, o papel da criança continuava sendo mínimo.

Na pesquisa acadêmica“História da criança e sua importância na sociedade: dos primórdios aos dias atuais”, as pesquisadoras Amanda Maria Vieira Andrade, Galena Melo Freire de Carvalho e Rosana Santos Pereira afirmam que o nascimento de uma criança na Idade Média era cercado de rituais e cuidados para que sobrevivesse. Havia uma expectativa em torno do nascimento, mas também uma ignorância em relação a forma de correta de tratar o início da vida. Como o conhecimento científico era escasso, toda a primeira infância era marcada pelo risco de que o bebê não sobrevivesse, e isso, de fato, era bem comum.

Assim como a gestação e o nascimento, que eram amparados em crenças e rituais, a educação se pautava pelo imaginário religioso, e não pela ciência e pela racionalidade. Era orientada pela fé, realizada dentro de instituições como mosteiros e catedrais. Santo Agostinho considerava a infância um “mal necessário” e pintava uma imagem dramática: a criança era um ser imperfeito que carregava impureza. Por outro lado, o cristianismo também a encarava como um ser inocente que precisava de orientação para seguir os caminhos corretos – o que cercava sua vida de tensão.

Durante as expansões marítimas, no século 14, a criança era vista como um pequeno adulto que poderia servir como mão de obra nas embarcações. Ela ficava exposta à fome, doenças, naufrágios e guerras. “A total falta de respeito à infância marcou para sempre a memória da história da criança. Olhar os infortúnios destas ante a total inércia dos seus algozes demonstra a falta de sentimento e importância que norteava a visão de infância”, diz a pesquisa.

Posteriormente, na Renascença (período entre os séculos 14 e 16), uma nova concepção do homem na sociedade mudou a forma de encarar a infância. A criança passou a ir para a escola e a integrar uma sala de aula, onde era educada com disciplina e rigor.

Na Modernidade, a criança finalmente deixa de ser inerte dentro da sociedade e sai do anonimato. No século 17, com o iluminismo, surge a primeira concepção de infância. O adulto passa a dar mais atenção para essa fase da vida e a tratá-la com mais cuidado. No artigo “A construção social do conceito de infância: uma tentativa de reconstrução historiográfica”, os autores Cláudia Terra do Nascimento, Vantoir Roberto Brancher e Valeska Fortes de Oliveira afirmam:

“Pode-se perceber, portanto, que até o século 17, a ciência desconhecia a infância. Isto porque não havia lugar para as crianças nesta sociedade. Fato caracterizado pela inexistência de uma expressão particular para elas. Foi então, a partir de ideias de proteção, amparo e dependência que surge a infância”.

SER CRIANÇA HOJE

Entre os séculos 19 e 20  foram criados os primeiros Estatutos da Criança. São conjuntos de regras que determinam seus direitos e metas para o desenvolvimento pleno. A infância passou a ser dividida por fases e foi criado o conceito de adolescência. Em 1959, a ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou a “Declaração Universal dos Direitos da Criança”, que inclui direitos como igualdade, escolaridade gratuita e alimentação.

A criança ocupa lugar de destaque na sociedade. De acordo com a tese acadêmica “O conceito de infância no decorrer da história”, de Laura Bianca Caldeira, criou-se uma consciência sobre a importância das experiências durante a primeira infância. Para que sejam as melhores possíveis, há uma série de políticas públicas e programas que ampliam as condições para sua cidadania.

ideal de infância do século 21 traz a imagem de uma criança feliz, saudável e inteligente, que tem a chance de desenvolver seu potencial máximo desde o início da vida. Ao longo dos anos, conclui etapas baseadas em estudos e brincadeiras.

Mas apesar de tanta evolução, ainda restam dúvidas sobre o tratamento dado às crianças nos dias atuais. No que diz respeito à educação, por exemplo, a desigualdade começa ainda na primeira infância. Segundo o IBGE, quase 30% das crianças mais pobres do Brasil estavam fora da escola em 2013. Outra pesquisa, feita pela Fundação Abrinq em 2016, revela que houve um aumento de 143 mil crianças e adolescentes ocupados pelo trabalho infantil entre 2013 e 2014. Mais de 60% vivem nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil.

 

Fonte: calendarr/Wikipédia/primeiros1000dias

Mais Populares

ÚLTIMAS Notícias

Dia Internacional de Atenção aos Acidentes Ofídicos

19 de setembro de 2024 às 13:05:58

Uma razão para viver

18 de setembro de 2024 às 09:12:18

Datena diz que repetiria o gesto

17 de setembro de 2024 às 10:43:05

Fale Conosco

Senhor do Bonfim - BA
99144 - 8025 | | 991448025
lajatoba@yahoo.com.br