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A Bahia é pioneira no Brasil em tecnologia de implante hormonal

Publicado dia 06/07/2021 às 19h36min
De acordo com Dra.Marisabel, sono, alimentação, atividade física, controle do estress e modulação hormonal são considerados pilares de uma longevidade saudável

Defensora da Terapia de Reposição Hormonal, a médica ginecologista Dra Marisabel Boere estudou medicina na UFBa, mas toda sua especialização foi no Rio de Janeiro: fez residência no Instituto da Mulher da Fundação Oswaldo Cruz, pós-graduação na Santa Casa de Misericórdia e Especialização em endoscopia ginecológica, na UFRJ. Ela chefiou o centro obstétrico da Maternidade Leila Diniz, primeira maternidade a ser concebida com propósito de parto humanizado, também no RJ.

Quando retornou para a Bahia, em 2003, trabalhou como professora substituta na UFBa e acompanhou durante alguns anos, aquele que havia sido seu professor: Dr Elsimar Coutinho. Foi assim que conheceu o mundo dos implantes hormonais e se encantou com esse via de tratamento. Atualmente é medica do CICAN, hospital estadual referência no tratamento de câncer na Bahia, e também atende em sua própria clínica , onde se valendo da tecnologia dos implantes hormonais, oferece a suas clientes um tratamento eficiente, por uma via cômoda, prática e segura.

De acordo com Dra.Marisabel, sono, alimentação, atividade física, controle do estress e modulação hormonal são considerados pilares de uma longevidade saudável. Por isso acredita que quanto menos você fizer seu corpo sofrer com a deficiência hormonal, mais a paciente vai desacelerar seu envelhecimento e melhor qualidade de vida terá.
A médica disse acredita que quanto mais se falar sobre o tema, mais tabus são quebrados. “É absolutamente segura a reposição que a gente faz atualmente utilizando os hormônios chamados bioidênticos”. Essas substâncias, embora sejam sintetizados em laboratórios, são moléculas iguais às que o nosso ovário fabrica: estradiol, testosterona e progesterona. 

A médica destaca que a Bahia é a pioneira no Brasil no que há de mais moderno em tecnologia dos implantes hormonais, nosso estado é vanguardista neste assunto graças ao Dr Elsimar que desenvolveu esta tecnologia aqui no Bahia há mais de 30 anos. “Os implantes hormonais são inseridos na região da nádega, sob anestesia local e podem durar de 6 a 12 meses. O Brasil está a frente de outros países do mundo em relação aos implantes hormonais, não existe outro país com maior expertise dessa tecnologia. Segundo a médica, nos EUA a reposição hormonal já é bem aceita, mas lá, o uso dos implantes ainda é bem reduzido e a reposição hormonal quando prescrita é feita de forma extremamente complicada: cheio de cremes e óvulos para passar e tomar em diversas horas do dia. “Já na Europa, nem isso! Praticamente não fazem a terapia hormonal. Por esse motivo, cada vez mais tenho atendido brasileiras que vivem em diversos países da Europa e também dos EUA, que vêm nos implantes uma forma mais segura e prática de fazerem sua reposição hormonal”, explicou ela. 


Essas mulheres aproveitam a vinda regular ao Brasil para colocarem seus implantes. A reposição feita por via oral, tem o inconveniente de passar pelo fígado e o estrogênio pode alterar fatores de coagulação; coisa que não acontece com a técnica do implante. Além de poupar a passagem hepática, essa técnica tem a vantagem de não depender da disciplina da mulher, já que ela não corre o risco de esquecer de usar ou até não levar nas viagens. O implante libera  todos os dias a quantidade de hormônio correta, de uma forma que se assemelha a função ovariana, com uma tecnologia extraordinária, explicou a médica.

São inúmeros os benefícios da terapia hormonal para a qualidade de vida da mulher:
- Proteção da massa óssea, prevenindo a osteoporose.
-  Melhora das dores articulares comum no climatério .
-  Prevenção do Alzheimer 
-  Diminui a incidência de depressão.
-  Diminui em 20% o risco de desenvolver o diabetes tipo II 
-  Diminui a resistência periférica a insulina com melhora do controle da glicemia .
-  Diminui a circunferência abdominal e o nível de gordura corporal.
-  Diminuição nos níveis do colesterol total e do colesterol ruim. Melhora nos níveis do colesterol bom.
-  Melhor controle da hipertensão e proteção cardiovascular. 
-  Melhora o ressecamento vaginal.
-  Melhora a vascularização genital e a resposta aos estímulos sexuais. 
-  Melhora da Incontinência urinária de esforço e da incontinência por urgência.
-  Diminui a incidência das infecções urinária de repetição. 
-  Manutenção da espessura da derme e da epiderme, com preservação da camada de colágeno e elastina. Garantindo e preservando a hidratação da pele.
-  Diminui a incidência de câncer colorretal

De acordo com a médica, o uso de hormônios é muito específico e individual, por esse motivo, há uma fórmula específica para mulher. Há que se considerar a idade, o peso, as necessidades e as comorbidades que cada uma apresenta. Via de regra o próprio organismo sinaliza que os ovários já não estão funcionando adequadamente. Isso pode se manifestar por diversas formas: irregularidade menstrual, ondas de calor, ressecamento vaginal, baixa libido, alterações sono ou quando a mulher acorda cansada e desanimada, sem coragem para fazer as coisas habituais. Estes são apenas alguns exemplos dos sintomas que caracterizam que já está na hora de procurar uma avaliação hormonal e  dar maior atenção a essa questão.

 

Mas Dra. Marisabel Boere chama atenção que algumas mulheres fazem parte de grupos que não podem fazer a Reposição Homonal, são elas: mulheres diagnosticadas com câncer de mama, câncer de endométrio, com sangramento genital de natureza ainda desconhecida, pacientes com doença hepática grave, doenças coronarianas, com demência, com doença hematológica do tipo porfiria e mulheres com com alto risco de trombose: obesa, sedentária, hipertensa e diabéticas.

“Observo na minha prática diária que mulheres que fazem reposição hormonal são nitidamente mais dispostas, mais joviais, tem circunferência abdominal menor, avalio que são mais cuidadas e zelosas com a saúde e com seu exames de rotina”. A médica afirma não ver nenhuma desvantagem quanto ao uso de hormônios, apenas deve ser respeitado o grupo de mulheres que, de fato, tem contra indicação e não pode fazer a terapia de reposição hormonal e que o manuseio dessa reposição é mais fácil para os médicos ginecologistas pois possuem maior intimidade com útero, sangramentos genitais e outras questões do universo feminino pois são especializados no assunto. Dra. Marisabel completa esse ano, 30 anos de formada.

 

Fonte: BNotícias

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