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Serial killer tem como alvo homens gays

Publicado dia 17/05/2021 às 20h28min
Polícia do PR procura suspeito de assassinatos em série contra homens gays.

Um assassino em série contra homens gays é procurado pela Polícia Civil do Paraná. Segundo a investigação, José Tiago Correia Soroka, de 32 anos, é o autor de três assassinatos de homossexuais entre maio e abril. Dois ocorreram em Curitiba e um em Abelardo Luz, em Santa Catarina.

 Além dos homicídios, Tiago tentou matar outra vítima com o mesmo perfil, na terça-feira (11), em Curitiba. Em todos os casos, o homem escolhia os alvos em aplicativos de namoro, ganhava confiança através de trocas de fotos e praticava o crime na casa das vítimas para roubá-las em seguida. 

A Polícia Civil trata o suspeito como um assassino em série devido à quantidade de crimes cometidos e mesma dinâmica da prática em todos os homicídios.

As vítimas não eram escolhidas aleatoriamente. Os alvos eram homens gays e que moravam sozinhos. Todos morreram asfixiados e tiveram objetos roubados da casa.

"A gente está tratando o caso como de um serial killer porque ele praticou três homicídios de maneira semelhante e com o mesmo perfil das vítimas em um curto espaço. Ele tem alguns distúrbios psicológicos, segundo informou a família, e tudo isso leva a crer que estamos diante de um assassino em série", explicou o delegado Thiago Nóbrega, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Homem escolhia vítimas em aplicativos

A investigação chegou ao suspeito após verificar semelhança entre as mortes do enfermeiro David Levisio, de 30 anos, e do acadêmico de medicina Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, em Curitiba. Os corpos foram encontrados em 30 de abril e 5 de maio, respectivamente.

A Polícia Civil do Paraná recebeu a informação de que um crime com a mesma característica ocorreu um mês antes, em 17 de março, em Abelardo Luz, contra o professor universitário Robson Paim, de 36 anos, da UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul.

O suspeito atacou novamente em 11 de maio contra outro homem, no bairro Bigorrilho, em Curitiba. Ele não conseguiu efetuar o assassinato porque a vítima conseguiu fugir e denunciá-lo.

O suspeito atacou novamente em 11 de maio contra outro homem, no bairro Bigorrilho, em Curitiba. Ele não conseguiu efetuar o assassinato porque a vítima conseguiu fugir e denunciá-lo.

"Ouvimos diversas testemunhas. Os porteiros dos prédios e motoristas de táxi que o levou até os locais acabaram reconhecendo a mesma pessoa. Levamos as imagens para a perícia, que confirmou por exames ser a mesma pessoa para os casos. Não se restaram mais dúvidas", diz o delegado.

José Tiago Soroka se apresentava às vítimas através de um aplicativo de namoro. Ele usava informações e fotos falsas. A conquista da confiança ocorrida após trocar fotos íntimas com os alvos dos crimes.

"Quando as vítimas os encontravam, sequer sabiam com quem se relacionaria", comentou o delegado.

O assassino em série tem mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Paraná em razão dos latrocínios e tentativa de homicídio. Ele tem passagens pela polícia por roubo, em 2015 e 2019, e está proibido de se aproximar de duas ex-esposas devido a medidas protetivas.

As vítimas

O primeiro assassinato cometido por José Tiago Soroka seria o do professor universitário Robson Paim. Ele foi encontrado morto na cama do quarto de casa, em Abelardo Luz. O suspeito teria levado o carro da vítima, encontrado dias depois em Curitiba. Paim era doutor em Geografia pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

Já na capital do Paraná, o assassino em série teria matado o enfermeiro David Levisio. O corpo foi achado em sua casa, na Vila Lindoia. Natural de Rancho Fundo (PR), mudou para Curitiba a trabalho há dois meses antes de morrer.

No caso de Marcos Fonseca, a polícia foi acionada em 5 de maio e precisou de um chaveiro para entrar no apartamento, no bairro Portão.

O local estava trancado e não apresentava sinais de arrombamento. O corpo do estudante foi encontrado em estado de decomposição e com um cobertor sob a cabeça.

Marcos era natural de Campo Grande (MS) e residia em Curitiba por cursar medicina na cidade.

Como denunciar

Informações que podem auxiliar na localização do foragido podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 (Polícia Civil do Paraná), 181 (Disque Denúncia) ou 0800-643-1121 (equipe de investigação da DHPP).

 

Fonte: UOL notícias

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