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Covid-19: cidades no Rio voltam a suspender aplicação da segunda dose da CoronaVac

Publicado dia 04/05/2021 às 09h20min
Covid-19: cidades no Rio voltam a suspender aplicação da segunda dose da CoronaVac

Após terem recebido uma nova remessa de doses da vacina CoronaVac durante o fim de semana, alguns municípios do Estado do Rio chegaram a retomar a aplicação da segunda dose com o imunizante nesta segunda-feira, dia 3. No entanto, as prefeituras dizem que as unidades recebidas não foram suficientes e, em diversas cidades, a segunda dose com a vacina já foi suspensa novamente, realidade que afeta ao menos 14 municípios.

Ao todo, entre sexta-feira, dia 30, e o domingo, dia 2, foram distribuídas 649.980 doses de vacina contra a Covid-19 pela Secretaria estadual de Saúde (SES) aos 92 municípios do Rio. Porém, apenas 54.160 unidades foram da CoronaVac. A SES orienta que todas as doses deste imunizante sejam utilizadas para completar o esquema vacinal de quem ainda está com a segunda aplicação pendente.

“Só deverão utilizar este imunizante como primeira dose os municípios que não tiverem a segunda aplicação em atraso ou com reserva para cumprir o calendário de vacinação”, diz a secretaria.

Na capital, onde a segunda dose com a CoronaVac havia sido suspensa no sábado, dia 1º, foi possível retomar a aplicação com um novo calendário mais restrito. No entanto, outros municípios que também conseguiram voltar a oferecer a segunda dose com o imunizante nesta segunda,já precisaram suspender novamente.

É o caso de Maricá, que anunciou, em suas redes sociais, o esgotamento de seu estoque. A prefeitura informou que tem apenas 120 doses que foram reservadas para pessoas que não tinham carro e, por isso, não puderam se dirigir a uma unidade volante de vacinação nesta segunda.

Nova Iguaçu, que conseguiu retomar a segunda aplicação na sexta-feira, dia 30, com um calendário reduzido que durou até hoje, também anunciou que as unidades recebidas chegaram ao fim.

“A vacinação de segunda dose da Coronavac/Sinovac (cartão azul) está suspensa nesta terça-feira (4) por causa de um problema momentâneo de desabastecimento. Assim que recebermos mais doses do Governo Estadual, divulgaremos o calendário da imunização com a Coronavac/Sinovac”, disse em nota.

Já Niterói, que suspendeu a segunda dose com a vacina na quinta-feira, dia 29, informou que retomará a aplicação na terça-feira, dia 4, mas de forma restrita aos idosos de 69 anos ou mais até quarta e, na quinta, dia 6, e na sexta, dia 7, ampliará para idosos a partir de 68 anos.

Enquanto isso, Mangaratiba, que está sem realizar a segunda aplicação desde a última terça-feira, dia 27, disse que não pôde retomar o calendário "tendo em vista que o município recebeu apenas 140 doses neste domingo, 02/05, e o déficit de pessoas que aguardam a dose de reforço é de cerca de 520 moradores, sendo todos de grupos prioritários”. A prefeitura disse que espera orientação da SES para saber como proceder.

Além de Nova Iguaçu, Maricá e Mangaratiba, também estavam com a segunda dose da CoronaVac suspensa ao fim desta segunda-feira, dia 3, os seguintes municípios: Duque de Caxias; São Gonçalo; Barra Mansa; Mesquita; Nilópolis; Seropédica; Três Rios; Guapimirim; Casimiro de Abreu; Arraial do Cabo e Cardoso Moreira. Já Volta Redonda informou ter apenas 150 doses em estoque que serão utilizadas para a segunda dose de idosos acima de 73 anos na terça.

O que fazer se o prazo for ultrapassado

Nesta segunda-feira, o Instituto Butantan, responsável pela produção da CoronaVac no Brasil, anunciou que fará uma entrega de um milhão de doses ao Ministério da Saúde na próxima quinta-feira, dia 6.

O infectologista Alberto Chebabo recomenda a todos aqueles que não conseguiram completar a imunização dentro do prazo estipulado, que recebam a segunda dose assim que possível e mantenham todas as medidas de prevenção necessárias — uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos.

 

Para ele, o grande risco da aplicação tardia de segunda dose é o período maior de exposição do indivíduo.

— De forma geral, as vacinas não perdem eficácia quando se atrasam as doses, mas não há estudos com intervalos maiores que quatro semanas para termos essa evidência. O maior problema é a pessoa ficar desprotegida por um tempo maior. A proteção ocorre de 2 a 4 semanas após a segunda dose. Se atrasar, esse período até atingir a proteção vai ser maior também — explicou o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Fonte: Extra

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