Educação
Novo Ensino Médio: Nova carga horária começa hoje
Nova carga horária começa a valer a partir de hoje, 11/08 Saiba tudo sobre a reforma do Ensino Médio
O Novo Ensino Médio aumenta a carga horária das escolas, muda a distribuição de disciplinas no currículo e possibilita que os alunos escolham em quais áreas vão se aprofundar.
Nesta semana, a situação do Ensino Médio no Brasil - que tem sido pauta de debates nos últimos meses - ganhou um novo capítulo.
Isso ocorre porque o Ministério da Educação (MEC) propôs mudanças no Novo Ensino Médio, que se encontrava em vigor no País até abril deste ano.
É importante ressaltar que em 9 de março deste ano até o dia 6 de julho, a pasta abriu uma consulta pública sobre o Novo Ensino Médio.
A pesquisa teve como objetivo avaliar o padrão que vem sendo implementado nas escolas, conduzindo estudos junto à comunidade escolar, realizando conferências e inquéritos virtuais.
O Novo Ensino Médio começou a valer em 2017 e, desde 2022, estava sendo gradativamente implantado em todas as instituições de ensino públicas e privadas.
Esse modelo de ensino possibilita que os estudantes escolham em quais campos desejam se aprofundar mais, modificando a distribuição de matérias no currículo e ampliando a carga horária das escolas.
O Futuro da Educação com as Novas Tecnologias
Como a tecnologia impacta a nova educação? Quais os papeis das novas tecnologias na educação? Qual o futuro desse setor diante de tanta inovação? Esse e outros vão nortear o 19º Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, em edição híbrida, com a presença de especialistas nacional e internacional, de 20 a 22 de setembro.
Para dar espaço a um currículo flexível, reduz-se o número de aulas da formação básica. No entanto, a implementação dessas mudanças tem sido alvo de críticas quanto ao seu impacto no cotidiano dos alunos.
Diante desse cenário, o MEC se pronunciou sobre as mudanças que deseja implementar no Novo Ensino Médio na última segunda-feira (7).
MUDANÇAS NO ENSINO MÉDIO
Um aumento da carga horária para a formação básica dos estudantes é proposto pelo Ministério da Educação, totalizando 2,4 mil horas.
No currículo, a mudança contempla a ampliação para 80% da carga horária curricular em relação a um conjunto de disciplinas comuns; anteriormente, apenas 60% das horas eram dedicadas a áreas compartilhadas.
Com o intuito de apresentar uma proposta unificada para o novo Ensino Médio, o ministro da Educação, Camilo Santana, almeja encaminhar o documento ao Congresso até o mês de setembro.
As áreas de conhecimento comum a serem cursadas por todos os estudantes propostas pelo ministério são inglês e espanhol (alternativamente), arte, educação física, literatura, história, sociologia, filosofia, geografia, química, física, biologia e educação digital.
Atualmente, as disciplinas obrigatórias contemplam apenas português, matemática, educação física, arte e filosofia. O ministério propõe que seja vedado a educação a distância para o curso dessas disciplinas básicas.
A partir das disciplinas de curso comum, o estudante passaria ter duas, ao invés das quatro atuais, opções de percursos de aprofundamento: linguagens, matemática e ciências da natureza; e linguagens, matemática, e ciências humanas e sociais; além da formação técnica e profissional.