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Dia internacional contra a corrupção

Publicado dia 09/12/2021 às 11h17min | Atualizado dia 09/12/2021 às 11h23min
Dia 9 de dezembro foi instituído mundialmente como o Dia Internacional contra a Corrupção.

9 de dezembro é o 343.º dia do ano no calendário gregoriano (344.º em anos bissextos) estamos na 49ª semana de 2021 e no 3º milênio. Faltam 22 dias paar acabar o ano.

A lua de hoje está 34,73% visível e está crescendo. Falta 1 dia para a fase Quarto Crescente.

Fase atual: Lua Nova
Distância da Lua à Terra: 377.378,39 km
Idade da Lua: 5,92 dias
Próxima fase da Lua: Quarto Crescente

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Dia internacional contra a corrupção

A data, proposta pela delegação brasileira, foi marcada pela Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, assinada por diversos países neste mesmo dia, em 2003.

Os dados demonstram que a sociedade brasileira é hoje uma das sociedades mais conscientes e engajadas para a causa anticorrupção no mundo. Ao mesmo tempo, a confiança da população do país nas instituições democráticas nunca esteve em níveis tão baixos como agora, devido à isso, torna-se necessário o fortalecimento do debate anticorrupção, além da disseminação de ideais de integridade e governança.

Afetando diariamente a vida das pessoas, a corrupção impede o acesso a recursos e oportunidades e corrói a confiança nas instituições públicas, frustrando o projeto de construir um mundo melhor. É necessário quebrar a cultura da corrupção, ajudando e garantindo o estabelecimento de instituições públicas fortes e confiáveis.

Para a ONU, atuar contra a corrupção é determinante para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, garantindo assim a erradicação da pobreza, proteção do planeta e prosperidade para todos.

Corrupção no Brasil

A corrupção no Brasil é um tema bastante complexo, ainda que nos últimos anos tenha se transformado numa espécie de luta dos bons contra os maus. Corrupto é sempre o outro. Mas, na verdade, mesmo sem admitir, um cidadão comum pode fazer parte da rede de corrupção se subornar um guarda, comprar o resultado de um concurso, negociar com um fiscal para escapar de alguma lei. Para existir o corrupto, é preciso existir o corruptor. Só que, nos tempos da ditadura, nem sempre era fácil identificar e punir um e outro, sobretudo quando envolvia importantes autoridades públicas.

Os nostálgicos da ditadura, tanto os oportunistas quanto os desavisados de hoje, gostam de dizer que “no tempo dos militares não havia corrupção”. Bem, corrupção havia, mas como também havia censura, muitos escândalos sequer chegavam aos jornais. Mas alguns foram publicados por jornais que não podiam ser acusados de “subversivos” ou “comunistas”. Alguns deles até tinham apoiado o golpe militar.

Na democracia, é possível saber quem corrompe e quem é corrompido, pois o sistema judiciário tem mais independência em relação ao Poder Executivo, a imprensa pode investigar livremente casos de corrupção, e o cidadão se sente mais à vontade para fazer denúncias que envolvam autoridades. Nas ditaduras, tudo isso fica mais difícil.

Os militares não tinham interesse em deixar vazar casos de corrupção que envolviam seus aliados ou colegas de farda, justamente para não estimular a descrença nas autoridades e no poder de Estado. Impedir a publicação de notícias sobre a corrupção era parte da estratégia de segurança nacional.

Mesmo assim, alguns casos se tornaram notórios e fartamente documentados, e até foram investigados oficialmente. Superfaturamento, desvio de verbas, desvio de função, abuso de autoridade, tráfico de influências. Tudo isso já era bem conhecido no Brasil da ditadura.

Ato Institucional Nº 5 (AI-5) prometia dureza contra os corruptos. Os militares anunciavam um reino de terror contra os opositores e de virtudes públicas. Alguns até acreditaram nisso. Mais de 1.100 processos foram instaurados pela Comissão Geral de Investigações, ligada ao Ministério da Justiça, mas desse montante apenas 99 casos chegaram a algum termo, como confisco de bens dos envolvidos.

O próprio Geisel utilizou a “corrupção das Forças Armadas” como uma das justificativas para iniciar a “abertura” política e afastar os militares dos encantos e armadilhas do poder de Estado. Embora não haja nenhuma denúncia de corrupção envolvendo diretamente os generais-presidentes, muitos outros militares e civis foram alvo de denúncias durante o regime militar.

Fonte: calendarr Brasil/ wikipédia/AccuWeather/https://memoriasdaditadura.org.br/corrupcao/portalods.com.br

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