Educação

Rede estadual de ensino da Bahia retoma aulas semipresenciais com protocolos

As aulas semipresenciais na Bahia foram retomadas nesta segunda-feira, 26, para o Ensino Médio. Já o retorno dos alunos do Ensino Fundamental está programado para o dia 9 de agosto.

As aulas semipresenciais na Bahia foram retomadas nesta segunda-feira, 26, para o Ensino Médio. Já o retorno dos alunos do Ensino Fundamental está programado para o dia 9 de agosto.

Segundo o governo da Bahia, foram investidos cerca de R$ 305 milhões na requalificação e adaptação das escolas públicas, além de terem sido feitas manutenções e adequações para possibilitar o cumprimento dos protocolos sanitários, como distanciamento social e uso de álcool em gel.

Também foram distribuídas cerca de 2 milhões de máscaras de proteção facial aos colégios. O secretário estadual da Educação, Jerônimo Rodrigues, orientou os pais a aferirem a segurança das escolas.

"É importante que os pais, as mães e que os responsáveis possam ir numa escola ver o nível de segurança protocolar para que, realmente, a gente possa garantir uma segurança da saúde dos professores, dos servidores e dos estudantes”.

A equipe do Portal A TARDE acompanhou a movimentação em algumas unidades. No colégio Manoel Devoto, que fica no Rio Vermelho, alguns alunos compareceram apenas para pegar o fardamento. Já no Luís Viana, em Brotas, três professores marcaram presença nesta segunda. No Góes Calmon, também em Brotas, a movimentação era baixa e muitos seguiram no modelo remoto.

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Bahia (APLB) afirmou que quer manter o diálogo no processo de retomada das aulas no estado. Na tarde desta segunda-feira, 26 houve reunião da categoria e outro encontro está marcado para quarta-feira, 28, entre a direção do sindicato, o secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, e o secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues.

Segundo Jerônimo Rodrigues, a secretaria está em conversa com a entidade, mas a decisão da reabertura segue mantida:

"Nós estamos conversando, mas a determinação e a orientação do governador é que a gente possa abrir as escolas. Nós já temos os indicadores que nos levaram a essa decisão, de índice de infecção, de unidades hospitalares e UTIs com disponibilidade. Um ano e meio sem atividades, não dá para a gente continuar com a perda e com o prejuízo para e educação e para a formação cidadã. Portanto, nós estamos, sim, confiantes que aos poucos nós fortaleceremos esse movimento de retorno às atividades presenciais, três dias nas escolas, três dias em casa".