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Máscara que detecta COVID

Publicado dia 29/06/2021 às 16h18min
Cientistas anunciam máscara que detecta Covid-19 em 90 minutos

Uma máscara facial criada por engenheiros da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ambas dos Estados Unidos, detecta se o usuário está contaminado pelo novo coronavírus em cerca de 90 minutos. Os resultados foram divulgados em artigo científico na revista Nature na última segunda-feira (28/6).

 

Os engenheiros responsáveis afirmam que a tecnologia tem sensibilidade comparável aos testes RT-PCR padrão-ouro (moleculares) mas com a vantagem do tempo – exames feste tipo demoram para ter os resultados divulgados, enquanto que a testagem pela máscara – que é feita de papel – pode ser realizada em até 90 minutos.

O custo de produção também é um atrativo. Sem levar em conta a embalagem, foram necessários apenas US$ 5 para produção do protótipo, o equivalente a cerca de R$ 25.

Como funciona

Para realizar a testagem, o usuário deve primeiro utilizar a máscara por um tempo médio de 15 a 30 minutos. Após esse período, pressiona um botão no exterior do equipamento e, em cerca de uma hora e meia, os resultados aparecem na face interna da máscara. A parte interna da máscara é revestida por biossensores capazes de detectar partículas virais por meio do hálito e da respiração.

Inicialmente, esses biossensores estão liofilizados, ou seja, desidratados por uma técnica que conserva o material estável por um longo período de tempo. O método consiste em congelar a vácuo e depois retirar a água congelada por sublimação do estado sólido direto para o vapor. Quando o usuário aperta o botão para realizar o teste, uma pequena quantidade de água é liberada, hidratando e reativando o material, que se torna capaz de detectar a presença do Sars-CoV-2.

A interpretação é semelhante à leitura de um teste de gravidez: uma primeira linha de controle e uma segunda que, caso preenchida, indica contaminação. Além de ser mais rápido identificar a presença do vírus, o método diminui relativamente as chances de transmissão. O teste de baixo custo e precisão semelhante ao PCR pode ser adaptado para indicar variantes ou outros patógenos, como bactérias e toxinas, afirmaram os pesquisadores.

A equipe já entrou com pedido de patente e procura parceiros comerciais para produção em larga escala.

Fonte: Metrópoles

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