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Senhor do bonfim - BA: Entidade Amigos dos animais precisa do seu apoio

Publicado dia 26/04/2024 às 07h07min | Atualizado dia 26/04/2024 às 07h16min
Não existem animais de rua. Existem animais nas ruas e essa não é condição deles

A entidade Amigos dos Animais promove vem pedir apoio para a compra de ração para os animais por ela assistidos.

"Olá, tudo bem? hoje, mais uma vez vim pedir sua ajuda, são mais de setenta animais para serem cuidados, tratados e alimentados, todos os dias, e sem ajuda isso se tornará a cada dia mais impossível. Que Deus toque no seu coração para ajudar nossos anjos sem asas. Por favor, nos ajude com o que puder. Pix: 74991028151 (Bianca Sales/Nubank)"

“Não existem animais de rua. Existem animais nas ruas e essa não é condição deles”, diz protetor

PESSOAS QUE BUSCAM RECUPERAR DIGNIDADE DE ANIMAIS ABANDONADOS CONTAM SOBRE OS DESAFIOS DA CAUSA

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que, no Brasil, há 30 milhões de animais domésticos abandonados, entre eles 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos. O número é superlativo porque a adoção de bichos não é aplicada em grande escala por brasileiros. Ainda prevalece a compra de animais.

Protetores de animais buscam dar, na medida do possível, uma vida digna aos animais abandonados. Qualquer pessoa que ajude um animal de rua – alimentando, cuidado de ferimentos, providenciando um lar, é protetor. ONGs e protetores independentes vivenciam um cotidiano de desafios constantes, uma vez que muitos não têm o apoio necessário.

AS REDES SOCIAIS E SEU PODER DE VIRALIZAÇÃO

Com mais de 140 mil seguidores no Instagram, Gabriel Chaves é dono da ONG Casa do Vira Lata, em Guarulhos (SP). O perfil é famoso pelos stories. Gabriel posta, diariamente, dezenas de vídeos dos animais resgatados. Os conteúdos fazem tanto sucesso que os seguidores brincam e chamam “BBB animal”, fato que ajudou para o crescimento do perfil da ONG e, consequentemente, para maiores doações e probabilidades de resgates maiores. Além disso, o protetor também usa o Twitter para divulgar, pedir ajuda e tentar adoção para os animais.

 

“Em 2018, eu já estava bem engajado com a proteção, mas o perfil surgiu mesmo em 2019 quando eu resgatei 20 filhotes de várias ninhadas diferentes. Resgatei esses filhotes e coloquei todos na minha garagem, e o perfil surgiu como ‘Adote um cão’”, explica Gabriel. “No começo, queria que fosse totalmente independente, com meu salário. Eu usava muito desse discurso, de fazer sozinho, para mostrar que outras pessoas poderiam fazer também.”

Como o perfil cresceu rapidamente e maiores demandas de resgates chegaram, Gabriel começou a aceitar doações de outras pessoas: “O perfil foi crescendo e eu resolvi criar um plano de assinatura de 1 real por mês, uma forma de ajudar que não comprometesse tanto as pessoas. A proporção do projeto só foi aumentando, eu resolvi realmente vestir a camisa. Em fevereiro deste ano, saí do meu emprego e a página está cada dia crescendo mais”. Hoje, além desse plano de assinatura (que pode variar entre 1 e 12 reais), as doações para a ONG podem ser feitas através de depósitos e vaquinhas criadas para ajudar os animais.

No que se refere à adoção, o processo é bem cuidadoso. Tudo é feito on-line, por meio das redes sociais. A pessoa interessada em adotar os animais entra em contato com a ONG e, depois disso, há diversas etapas minuciosas de perguntas visando ver se a família interessada realmente é a ideal para adotar o bichinho.

 

 

 

 

Atualmente, há cerca de 70 animais resgatados na Casa do Vira Lata. Gabriel diz que o giro é muito rápido: com cuidados veterinários, alimentação adequada e carinho, a dignidade dos animais é restaurada. Quando saudáveis, eles já são doados.

“Não existe animais DE rua, existem milhares animais NAS ruas e essa não é condição deles, vivem injustamente sem dignidade por serem vítimas do abandono e descaso humano”, escreveu em seu perfil do Instagram. “Não é justo, cabe a nós reverter essa situação, cabe a nos ajudá-los, salvá-los, fazer o possível e impossível para proteger esses seres inocentes. Eles precisam de nós”, finaliza Gabriel.

O MATADOURO QUE VIROU SÍMBOLO DE VIDA

“O local onde a gente está hoje é um antigo matadouro desativado por problemas ambientais. Então, nós pegamos um local onde se matava para um local de vida”.

Assim funciona o Parque Francisco de Assis, uma ONG localizada na cidade de Lavras (MG), que resgata, trata e abriga mais de 400 animais resgatados. As coordenadoras Agulucia Amarante, Patrícia Arriel e Lenilce Gomide contam a história da ONG que faz a diferença na cidade de um pouco mais de 100 mil habitantes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Cara da WEB/REvista Esquinas

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