Por enquanto, não há confirmação de onde partiu o tiro e o caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil.
Segundo uma testemunha, a mãe de Jenifer e outras pessoas conversando e, de repente, começaram os tiros. O relato diverge da versão da PM de que havia uma ocorrência de roubo de carga.
Oficialmente, a Secretaria de Polícia Militar informou que, segundo o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (Méier), equipes foram acionadas para checar um roubo de carga e, ao chegarem ao local, se depararam com pessoas carregando uma criança ferida. "A equipe deu continuidade ao socorro e encaminhou a menina ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier", diz a nota da corporação.
A pasta também comunicou que encontrou um homem baleado que estava com uma pistola e drogas. Esse homem, segundo a PM, foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento do Engenho Novo. A corporação nega ter havido uma operação e garante que nenhum policial fez disparos.
'A polícia já chega atirando'
Na quinta, ao chegar no hospital para onde a filha foi levada após ser baleada, Katia Silene reforçou a acusação de que foram policiais os autores do disparo que matou Jenifer.
"Até quando isso vai continuar? Me ajuda, pelo amor de Deus! A gente é pobre, mora num barraco. A polícia já chega atirando. Não pode! A polícia já chega atirando", disse Silene.