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Guerra no Equador: Últimas atualizações

A crise de segurança começou com motins em prisões, fuga de criminosos, ataques a delegacias e sequestro de policiais.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou nesta quarta-feira que o país está em estado de guerra e que juízes e promotores que ajudarem os criminosos serão considerados parte da rede terrorista. “Não podemos combater isso de um lado, e não é só uma bala, é também no Judiciário”, disse. “Vivemos em um estado de conflito. Em um estado de guerra se aplicam outras leis, aplica-se também o direito humanitário internacional, que é diferente do direito comum do Equador”, explicou. O país vai começar a deportar estrangeiros presos para reduzir o tamanho da população carcerária. Hoje, há 1.500 colombianos detidos no Equador. A crise de segurança começou com motins em prisões, fuga de criminosos, ataques a delegacias e sequestro de policiais. Ontem, o dia foi atípico novamente: aulas suspensas, pouco trânsito, ruas vazias e comércio fechado. A polícia prendeu 70 pessoas em operações antiterrorismo em todo o país após a onda de violência que deixou ao menos 12 mortos em Guayaquil, a maior cidade do Equador. 

A polícia equatoriana libertou o brasileiro Thiago Allan Freitas, de 38 anos, que estava em poder de sequestradores desde a véspera, em Guayaquil. A informação foi passada por um de seus irmãos, Eric Lorran Vieira. O Itamaraty, que havia confirmado o sequestro, informou que recebeu a notícia da libertação pela família. 

Bruno Boghossian: “A crise da segurança no Equador exibe os sintomas mais agudos do fortalecimento do narcopoder na América Latina. Facções do tráfico se espalham por órgãos da estrutura do Estado, assumem o controle de territórios e postos estratégicos e, com certo desembaraço, usam o terror para desafiar autoridades”. 

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