Muitos de nós, nos dirigimos aos templos religiosos em busca de ajuda, proclamando nossa fé e, não raro, em nossas manifestações, as fazemos na espera de recompensas por algum bem que praticamos e algo em troca.

A melhor resposta, porém, se derrama silenciosa através da própria vida, no correto e necessário entendimento dos benefícios que nos cercam. Tomemos como simbologia e exemplo:

O que recebe o grão maduro, após a colheita? Recebe o triturador que o ajuda a purificar-se. Que prêmio se reserva à farinha que se tornou pura e nobre? O fermento que a transforma para a utilidade geral. Que privilégio caracteriza o pão depois do forno? A graça do servir e alimentar.

Também nós, não nos formamos pessoas melhores para adorno do mundo, e sim para a ação que regenera e santifica a nossa existência. Outrora, a realeza humana, em suas conquistas, recebia o espólio dos vencidos e, com ele, se regalava em gratificações físicas e carnais, com as quais abreviavam a própria vida.

No ensinamento do Divino Mestre, contudo, é diferente e grata a lição. Vencemos e crescemos em companhia dEle, para nos fazermos Irmãos de quantos nos partilham as experiências de vida, na obrigação de ampará-los e ser-lhes úteis, renunciando ao conforto do que é material e efêmero.

Se deixarmos, pelos sublimes ensinamentos, os laços que nos prendem às causas terrenas e inferiores da vida, recordemos que, para nossa felicidade, receberemos do Céu a honra de ajudar e a prerrogativa de entender o segredo do servir.

Meditemos, nesta sexta-feira, sobre a importância do SERVIR, pois, quem bem serve, bem servido será das glórias eternas que o Supremo Criador nos terá reservado, na justa medida do nosso merecimento.