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Espiritualidade

É importante que saibamos interpretar um silencioso pedido de socorro que alguém

Poupemos ao nosso interlocutor o constrangimento de desnudar sua vida e sua intimidade, pois, a genuína caridade não remexe feridas para depois tentar curá-las.

Somos seres humanos, e por isso mesmo, estamos sempre sujeitos a falhas e, em consequência disso, fadados aos dissabores e contratempos do nosso cotidiano. Cada um de nós os enfrenta a seu modo, sofrendo sozinho ou buscando auxilio onde possa ver minimizadas suas aflições.
 
Por isso, não desconsideremos as queixas alheias. Por detrás de uma única lágrima, pode estar escondido um grande drama, pois, quase sempre, quem conversa conosco, não se expõe por inteiro.
 
Quando alguém nos confiar o seu sofrimento, antes que nos aprofundemos  em sua história, avaliemos o grau de confiança que a ele inspiramos. Assim, não lhe faremos perguntas indiscretas e nem nos deixaremos ser levados pela mera e desnecessária curiosidade. 
 
Poupemos ao nosso interlocutor o constrangimento de desnudar sua vida e sua intimidade, pois, a genuína caridade não remexe feridas para depois tentar curá-las.
 
A pretexto de auxiliar, não queiramos saber além do que nos é revelado, até porque, muitas vezes, os dramas do nosso semelhante podem ser idênticos aos nossos. E se os conhecemos em nós, é impossível que os ignoremos nele.
 
É importante que saibamos interpretar um silencioso pedido de socorro que alguém nos envia até pelo olhar, pois, pode lhe afligir a falta de coragem para se expressar. 
 
Que nesta segunda, estejamos atentos para a prática da verdadeira caridade, ajudando o nosso próximo, sem mesuras e alardes, e a recompensa será silenciosa e gratificante!

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