Em meio a greve iniciada na sexta-feira (27), professores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), começaram um ato às 8h desta segunda-feira (30), na entrada do campus I, no bairro do Cabula, em Salvador.

Os professores planejam dialogar com população em geral sobre as reivindicações em negociação com o governo do estado, através de carro de som, panfletos, faixas e bandeiras.

A categoria alega, entre outras questões, que mais de 160 professores da universidade têm as promoções barradas pela Secretaria de Administração da Bahia (Saeb), além de adicionais de insalubridade negados.

O movimento grevista também reivindica o aumento do repasse orçamentário para 7% da Receita Líquida de Impostos, que ficou abaixo de 5% nos últimos anos.

Os professores consideram ainda insatisfatória a proposta de aumento salarial apresentada pelo governo na última mesa de negociação, que representa aumento acima da inflação de 4,94%, juntando os valores dos anos de 2025 e 2026. Segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a defasagem salarial devido à falta de recomposição inflacionária, desde 2015, chega a 35%.

Os docentes que moram no interior e se deslocarão até a capital baiana para o ato, terão as despesas com passagens terrestres intermunicipais ressarcidas pelo sindicato.

Também nesta segunda, será realizada uma assembleia geral docente, a partir das 13h30, no Teatro do Campus I, para discutir a proposta do Comando de Greve que será apresentada na reunião da quarta-feira (2) ao governo.