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Conselho Estadual de Cultura ganha presidente de origem quilombola

Conselho Estadual de Cultura ganha presidente de origem quilombola

Conselho Estadual de Cultura ganha presidente de origem quilombola

Adinil Batista de Souza, conhecida como Pan Batista, primeira mulher de origem quilombola a assumir a presidência do conselho (Foto: Elói Corrêa/GOVBA)

 

O Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC) ganhou uma nova diretoria nesta quinta-feira (27), com a posse da presidente Pan Batista e do vice-presidente Junieques Santos. A solenidade foi realizada no Museu de Arte da Bahia (MAB), em Salvador, com a presença de artistas e representantes de órgãos ligados à Secretaria de Cultura do Estado (Secult).

A posse de Pan Batista registra um marco para a cultura baiana. Ela é a primeira mulher de origem quilombola a chegar ao posto. “É uma honra muito grande estar aqui. Eu venho da comunidade de Santiago de Iguape, no município de Cachoeira, e trago comigo a força da produção cultural do Recôncavo. Meu objetivo é trazer essa vivência para a direção do conselho, sempre valorizando a diversidade e a riqueza artística de nosso povo e representando as minhas origens”, afirmou Pan.

Junieques Santos comentou sobre os principais desafios que espera enfrentar durante o mandato. “Nosso objetivo principal é fazer com o que CEC chegue até os territórios de identidade e consiga dialogar mais com as comunidades e com os conselhos municipais”.

Conselho de Cultura

Composto por 30 membros, o órgão tem entre as atribuições a missão de apreciar e contribuir com a elaboração e o cumprimento do Plano Estadual de Cultura. Além disso, deve propor e estimular a discussão sobre temas relevantes para a cultura na Bahia, assim como promover a participação da sociedade civil na definição e fiscalização das políticas, programas, projetos e ações culturais.

O CEC é responsável ainda por deliberar tecnicamente sobre processos de tombamento, registro e salvaguarda de bens materiais e imateriais do Estado, a partir de dossiês preparados previamente pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), autarquia da Secult. Se aprovados no CEC, os processos são encaminhados para a Governadoria e, em seguida, para sanção do governador.

 

Página:

https://caradaweb.com/noticia/cultura/2019/07/01/conselho-estadual-de-cultura-ganha-presidente-de-origem-quilombola/590.html