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Espiritualidade

Nossa existência é como uma grande embarcação. Nós temos o leme nas mãos

Publicado dia 10/05/2022 às 10h15min | Atualizado dia 10/05/2022 às 10h23min
Sejamos sábios na utilização do maior bem que Deus nos deu, além da vida, que é o nosso livre arbítrio,

Nossa existência é como uma grande embarcação. Nós temos o leme nas mãos, pois Deus, ao confiar-nos o dom da vida, dela nos tornou únicos e responsáveis timoneiros.

Então, não tenhamos receio de olhar ao longe, de estarmos atentos, e, utilizando de muita prudência, navegarmos com coragem e determinação.

Sejamos sábios na utilização do maior bem que Deus nos deu, além da vida, que é o nosso livre arbítrio, e decidamos com cautela e firmeza que destino queremos alcançar, avaliando sempre se estamos nos orientando pela  infalível bússola do equilíbrio, do amor e da paz. 

No mar da vida, existem muitos perigos disfarçados de calmaria. Estejamos vigilantes, para que, um dia, possamos atracar o barco da nossa existência no Porto Seguro dos inefáveis braços do Altíssimo.

Não nos esqueçamos de que, na espiritualidade, teremos que prestar contas da utilização que fizemos da embarcação que nos foi confiada. Deus na sua justa contabilidade fará o balanço final das nossas ações, nos premiando na exata medida do nosso merecimento. Naveguemos, pois, com muita sabedoria.

Como responsáveis que somos, busquemos um tempinho nesta terça-feira e, refletindo, confiemos que ao fazermos bem a nossa parte, Deus fará o resto.

 

O BARCO DA VIDA

 

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A vida pode ser comparada com uma viagem de barco. Sempre temos um objetivo a cumprir, um caminho a seguir e nessa viagem nós levamos alguma bagagem, e também nos acompanham alguns companheiros.

Essa bagagem uns chamam de experiência, outros de sabedoria, alguns chamam de história e há quem chame simplesmente de vida. É nessa bagagem que guardamos com carinho as coisas boas que aprendemos e que sentimos durante nossa viagem, por mais que rejeitemos as coisas ruins e os contratempos quem nos ocorreram por esse caminho, sempre os carregamos conosco, pois por maiores que tenham sido as “tempestades” pelas quais passamos, sempre aprendemos algo com elas, e sempre acrescentamos isso em nossa “parte boa” dessa bagagem.

Na tripulação de nosso navio, existem certos “marinheiros” que sempre estarão ao nosso lado, independente de nossas escolhas, dos caminhos que possamos vir a traçar e até mesmo do destino que talvez possamos escolher para o fim de nossa viagem, costumamos chamar essa parte da tripulação de FAMÍLIA. Existem tripulantes em nossa barca da vida, que devotamos a eles um sentimento tão puro, que as vezes os confundimos até mesmo com o carinho que sentimos por nossos familiares, estes chamamos de AMIGOS. Mas também como em algumas embarcações, em alguns momentos de nossas vidas encontramos alguns “piratas”, que com uma habilidade enorme para a maleficência entram em nosso “barco” e nos fazem acreditar as vezes que podemos neles confiar, dedicar a eles o mesmo afeto merecido por nossos verdadeiros amigos, alguns realmente se tornam nossos amigos ao verem a pureza do sentimento que costumamos lhe confiar, porém alguns entram em nossas vidas, e realmente como pirata, nos roubam muitos tesouros valiosos, tesouros esses que nenhum dinheiro possa comprar, nos roubam sorrisos, nos roubam momentos que poderíamos ter vivido, nos roubam pessoas que amamos de verdade, ou as vezes, simplesmente encontram em sua jornada um alvo mais interessante que nós, e saem de nossa vida da mesma forma que entraram.

Existe um grupo de passageiros muito pequeno em nosso barco, que as vezes entram no meio de nossa viagem, e com toda certeza mudam completamente o rumo de nossa embarcação, esse grupo chamamos de AMORES, essas pessoas fazem da jornada delas, a nossa jornada, traça conosco objetivos, sonhos, planos, muitas vezes, os objetivos são cumpridos, os sonhos são realizados e os planos são efetivados, quando isso acontece, costumamos dizer que somos, ou que estamos felizes. E passamos a viver essa felicidade, de modo que em nosso mundo houvesse apenas, os nossos objetivos a se cumprir, os nossos sonhos a se realizar, nossos planos a se efetivar. Como tudo seria mais fácil se pudéssemos simplesmente nos entregar a esses amores, porém na prática nossa viagem não possui somente dias de sol e leves brisas, passamos também em nossas viagem por fortes tempestades, com ventos que chegam a se confundir com um furacão, e as vezes nessas tempestades, nos perdemos de alguns tripulantes, como estamos todos em um mesmo barco, as vezes perdemos no oceano durante essas tempestades, familiares, amigos, “piratas” ou nossos amores.

Mas por pior que seja a tempestade, ou por mais fortes que sejam esses ventos que fizeram se perder nossos marinheiros, no entanto a bagagem que eles nos deixam, sempre estará muito bem guardada em nossos corações, e é essa bagagem, o tesouro tão almejado pelos piratas, porém sempre estará fora do alcance de suas garras, e sempre estará acima até mesmo de nosso entendimento. Para explicar esse fato, aprendemos simplesmente a aceitar que os amores verdadeiros são para sempre e que nada os pode abalar. O que nunca podemos perder em nossa viagem pelo oceano da vida, é nossa capacidade de amar, de esperar o melhor das pessoas, pois será sempre inevitável desilusões e fracassos. No entanto, devemos estar fortes antes, durante e depois de cada tempestade, pois afinal somos os capitães do barco de nossas vidas e quando passarem as tempestades e devemos estar prontos e dispostos a aproveitar a bonança para seguir nossa viagem, devemos até mesmo estar fortes, no caso de acharmos melhor seguir um novo caminho e começar toda a viagem do zero.

Ao longo de nossa vida, paramos em alguns portos, onde sobem e descem novos tripulantes em nosso barco, uns nos trarão alegrias que nunca imaginamos que ao menos existiam, outros nos trarão desilusões que talvez façam pensarmos que nossa viagem não tem mais sentido.

Pelos portos da vida, encontramos as mais diversas formas de amar, de sorrir e de sonhar, algumas são fáceis, outras nem tanto, algumas são perigosas, outras verdadeiras, mas é somente entrando de cabeça nesses sentimentos é que depois vamos ter certeza se valeu à pena. Independente de nossas trajetórias a única certeza que temos em nossa viagem é que quando chegarmos ao final de nosso trajeto e possamos contemplar um trabalho bem feito, e dizer do fundo do coração:

-“MINHA VIAGEM VALEU A PENA, EU CONSEGUI SER FELIZ EM MINHA VIDA”.

 

Leley
Fonte: Anônimo/https://www.recantodasletras.com.br/cartas/1270433

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