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Petrópolis - RJ: A cidade tenta achar 116 desaparecidos,e acomodar 849 desabrigados

Publicado dia 18/02/2022 às 08h58min
Cidade tem vias interditadas e áreas esvaziadas. Tempestades devem seguir até sábado

Dois dias após a tragédia das chuvas em Petrópolis, na Região Serrana, quando a cidade contabilizou 120 mortos, até a madrugada desta sexta-feira, a chuva voltou a deixar em alerta moradores da cidade. A queda de uma árvore no acesso ao Parque São Vicente, no bairro Quitandinha, atingiu cabos de energia e provocou retenções no trânsito. A Rua Nova, na comunidade 24 de Maio, e a Vila Manoel Correa, na Rua Teresa, foram interditadas e a área foi esvaziada pela Defesa Civil. A medida foi adotada após a ocorrência de rolamento de blocos rochosos e segue até que sejam feitas novas avaliações.

As avenidas Washington Luiz e Coronel Veiga também foram interditadas. A corporação orientou moradores das áreas de risco do Quitandinha a buscarem abrigo em casas de parentes em área segura ou se deslocarem para os pontos de apoio que funcionam na região.

As tempestades devem seguir até sábado na Região Serrana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O (Inmet) emitiu, na noite desta quinta, aviso vermelho de chuva intensa para a Região Serrana. O aviso é válido até às 9h desta sexta.

Segundo o boletim da noite desta quinta da Defesa Civil, 24 pessoas foram resgatadas com vida, 849 estão desabrigados e houve 323 deslizamentos na cidade. A Polícia Civil informou que 45 mortos foram identificados e 30, liberados. No fim da tarde desta quinta-feira, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) elevou de alto para muito alto o alerta para risco de deslizamentos em Petrópolis. A cidade era o único vermelho, nesta quinta, entre todos os 124 alertas vigentes no Brasil.

Nesta quinta, começaram os enterros das vítimas da tragédia. O Instituto Médico Legal na cidade estava lotado de familiares à espera da liberação do corpo. As histórias de dor e drama se repetem a cada relato. Em sua coluna Ruth de Aquino lembrou a dor em dobro que Jamil Luminato sentiu na cidade imperial. Em 1981, aos 14 anos, foi fotografado por com um bebê já sem vida, vítima da enchente em Petrópolis. Em 2013, 32 anos depois, perdeu a filha e os netos de dois e quatro anos num outro temporal na cidade.

 

 

 

 
Fonte: O Globo

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