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Peste suína africana volta a ameaçar criadores de porcos

Publicado dia 04/08/2021 às 15h01min
Nenhuma vacina, ou tratamento, mostrou-se eficaz até o momento.

Ela acaba de reaparecer no continente americano, após quase 40 anos de ausência, e foi recentemente detectada em porcos domésticos na Alemanha. A peste suína africana afeta muitos países, causando abates de animais em massa e perdas econômicas consideráveis.

Historicamente presente na África Subsaariana, a doença, denominada Febre Suína Africana (AFF), ou Peste Suína Africana (PSA), não representa risco para seres humanos. Muito contagiosa, afeta apenas suínos.

Febre alta, perda de apetite e sangramento cutâneo estão entre os sintomas. A taxa de mortalidade pode chegar a 100%, afirma a OIE.

O vírus está presente em todos os fluidos corporais e é muito resistente. É transmitido de um animal para o outro pelo contato direto entre eles, por movimentos em veículos, por pessoas procedentes de áreas infectadas e também por meio de alimentos – por exemplo, se porcos domésticos forem alimentados com resíduos contaminados.

– Expansão –

“Devido à sua complexa epidemiologia, a doença se espalhou muito rápido, recentemente, afetando mais de 50 países da África, da Europa e da Ásia desde 2018”, lembra a OIE.

Entre eles, estão China, Índia, Vietnã, Indonésia, Rússia, Itália (Sardenha) e, mais recentemente, a Alemanha, maior produtor de suínos da Europa.

Segundo e terceiro produtores europeus, Espanha e França saíram ilesos até o momento. Estes países já enfrentaram a doença no passado, depois de casos que surgiram na Península Ibérica desde 1957.

Em 2018-2019, a peste suína africana dizimou os porcos chineses, interrompendo o abastecimento deste mercado. Trata-se do primeiro do mundo para consumo, assim como para produção de carne de porco.

Desde então, o país reconstruiu praticamente todo seu rebanho em grande velocidade e a um custo altíssimo.

Prejudicial aos criadores –

O vírus pode ter repercussões severas para os produtores. Quando uma fazenda é contaminada, todos os animais são sacrificados.

Em nível nacional, o país perde seu status fitossanitário. Isso implica a limitação, ou mesmo a proibição, não apenas dos suínos vivos, mas também dos alimentos produzidos com carne de porco.

Um país como a Alemanha depende muito das vendas externas. A perda desse mercado gera excedentes e derruba os preços.

Em geral, os estados negociam acordos de “regionalização”, para que as regiões não afetadas possam continuar a exportar.

– Meios de prevenção –

Em países livres da doença, a vigilância da importação deve ser feita para garantir que suínos infectados, ou produtos à base deste animal, não sejam introduzidos em seus territórios.

 

A prevenção também passa pela correta eliminação dos resíduos alimentares recolhidos em aviões, navios, ou veículos de países infectados, sublinha a OIE.

Além disso, os criadouros devem manter as medidas de “biossegurança”, especialmente no que se refere à entrada de animais, alimentos, insumos e visitantes.

 

 
 
 
Fonte: Terra

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