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Fundação palmares em Senhor do Bonfim

Publicado dia 08/12/2022 às 10h37min | Atualizado dia 08/12/2022 às 11h22min
Durante a visita o técnico conheceu e orientou as comunidades de Tanquinho e Monte Alegre II a respeito do Processo de Certificação Quilombola.

O Técnico da Fundação Palmares Moisés Có realizou visita técnica à cidade de Senhor do Bonfim, no centro norte baiano, com fins de orientação às comunidades e para tratar de assuntos relacionados ao Processo de Certificação Quilombola.

Como pauta da visita, através da Coordenação de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a Prefeitura de Senhor do Bonfim, promoveu nesta terça-feira (06), uma reunião Moisés , para a realização da visita à Comunidade Ogun Onirê. Durante a visita o técnico conheceu e orientou as comunidades de Tanquinho e Monte Alegre II a respeito do Processo de Certificação Quilombola.

A reunião foi realizada na sede da Associação Povos de Terreiro e Quilombola Ogun Onirê no Terreiro TUPOIAOO onde teve a participação de representantes de diversos órgãos de defesa da Política de Igualdade Racial do município e do Território Piemonte Norte do Itapicuru. Após ouvi os relatos da comunidade, foi realizado o mapeamento de geo-referenciamento para identificação do território quilombola essa plural participação referenda a relevante importância desse momento para os povos tradicionais de nossa cidade.

Estiveram presentes ao encontro: a Coordenadora de Igualdade Racial Gilmara Cláudia Silva (Anastácia), o Presidente da APTQ Ogun Onirê ,Pai Antônio D’Ogundelê, representantes do Terreiro TUPOIAOO, a Vereadora do Município de Antônio Gonçalves e coordenadora da CONAQ e membro do CEAQ-Ba ,Jailde Lima da Silva, diretora da Escola Municipal Nívea Seixas Jussara Batista de Oliveira, Agentes Comunitários de Saúde(área Bonfim III e Alto do Cigano), Presidente da Associação dos Agentes Comunitários de Saude ,Andrea Batista Durães, Enfermeira e Coordenadora do PSF Andeilze da Conceição Vieira, a professora e coordenadora da SEMED Ana Cláudia Soares, a presidente da Associação Quilombo Urbano Alto da Maravilha, Rozilda Pereira do Nascimento, os Conselheiros de Igualdade Racial Regina Mendes, Bárbara Murielli e Ruan da Mata, a Vice-Presidente da Associação Comunitária do Bonfim III João Bispo da Silva, o Professor da UNIVASF Xisto Bandeira e a representante do Centro Comunitário de Cachoeirinha Iolanda Correia entre outras pessoas.

A Fundação premiou, em 2020, dois artistas bonfinenses Wagner Rosa e Dagui Guizzo em um edital nacional que contemplava trabalhos artísticos com fins de promoção e valorização da cultura e dos povos afrodescendentes. 

Wagner Rosa e Dagui Guizzo foram premiados com o trabalho Sussurro das Lavadeiras. Música apresentada em forma de vídeo clip que conquistou o segundo lugar nacionalmente sendo o único trabalho com o tema premiado no estado da Bahia.  

Confira agora o vídeoclipe premiado clicando no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=5tX2PRFy31E

O que é a fundação Palmares?

No dia 22 de agosto de 1988, o Governo Federal fundou a primeira instituição pública voltada para promoção e preservação dos valores culturais, históricos, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira: a Fundação Cultural Palmares (FCP), entidade vinculada ao Ministério do Turismo. Ao longo dos anos, a FCP tem trabalhado para promover uma política cultural igualitária e inclusiva, que contribua para a valorização da história e das manifestações culturais e artísticas negras brasileiras como patrimônios nacionais.

O § 4º do art. 3º do Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, reserva à Fundação Cultural Palmares a competência pela emissão de certidão às comunidades quilombolas e sua inscrição em cadastro geral. Desde então, foram emitidas 3.271 certificações para comunidades quilombolas; este documento reconhece os direitos das comunidades e dá acesso aos programas sociais do Governo Federal.

Ademais, a FCP é referência na promoção, fomento e preservação das manifestações culturais negras e no apoio e difusão da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da História da África e Afro-Brasileira nas escolas. A Fundação Palmares já distribuiu publicações que promovem, discutem e incentivam a preservação da cultura afro-brasileira e auxiliam professores e escolas na aplicação da Lei.

  • Comprometimento com o combate ao racismo, a promoção da igualdade, a valorização, difusão e preservação da cultura negra;
    • Cidadania no exercício dos direitos e garantias individuais e coletivas da população negra em suas manifestações culturais;
    • Diversidade no reconhecimento e respeito às identidades culturais do povo brasileiro.

Para guiar as linhas macro de trabalho há três estruturas administrativas finalísticas: O Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro (DPA); O Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira (DEP); e o Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC).

– Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro (DPA)
– Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira (DEP)
– Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC)

 Clque no link abaixo a acesse o Regimento Interno da Fundação Cultural Palmares além de conhecer as competências desevolvidas por cada parte da estrutura organizacional.

https://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2010/11/regimento-interno-anexo-2021.pdf

 

Fonte: ASCOM PMSB/Palmares.gov.br

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